sexta-feira, 19 de março de 2010

A CIÊNCIA AJUDA A DESCOBRIR TALENTOS, CONFIRA !!!

Tecnologia que lê impressão digital revela talento para o esportes. A dermatoglifia não é novidade, mas a técnica brasileira desenvolvida por um doutor em Educação Física é quatro vezes mais precisa e dez vezes mais rápida do que a tradicional.

Os movimentos simples estimulam dezenas de músculos e também a imaginação.

“Eu quero ser jogador de bola”, conta o menino de 7 anos.

Para um técnico de qualquer esporte é um desafio: identificar grandes talentos e aproveitar ao máximo o potencial que eles têm. Mas qual o ponto forte do futuro atleta? Técnica, força, resistência, coordenação motora? A resposta está na ponta do dedo.

O doutor em Educação Física Rudy Nodari Júnior desenvolveu um sistema informatizado de leitura das impressões digitais na Universidade do Oeste de Santa Catarina. Foram quatro anos de pesquisa, o equipamento - inédito no mundo, capta e analisa as imagens a partir de um método científico conhecido como dermatoglifia.

“A dermatoglifia é um método que estuda a marca genética e impressão digital como sendo uma expressão das potencialidades genéticas que o indivíduo tem, tanto para o esporte quanto para a promoção da saúde”, explica Nodari Júnior.

A dermatoglifia não é novidade, mas a técnica brasileira sim: quatro vezes mais precisa e dez vezes mais rápida do que a tradicional, que usa lupa e papel.

Pelo número de linhas e pelo desenho das digitais, em menos de três minutos, o teste aponta: Eduardo, de apenas 7 anos, tem grande potencial para desenvolver força e coordenação motora, seu ponto fraco é a resistência. Apesar da paixão pelo futebol, ele poderia ter mais futuro em outros esportes:

“Ginástica olímpica, salto ornamental que são esportes que não exigem muita resistência, mas que exigem alta coordenação motora e um traço forte de força”, avisa o doutor em Educação Física.

Para quem não é atleta, um teste deste é interessante porque é possível descobrir qual o tipo de exercício físico ideal para o corpo.

As digitais mostram que a repórter Kíria Meurer tem facilidade para trabalhar a resistência.

“Caminhar, pedalar, correr e nadar são trabalhos que vão gerar mais resposta ao exercício. Você vai sentir mais prazer em fazer o exercício”, ensina Nodari Júnior.

Mesmo quem já escolheu o esporte, como a judoca Luciana Mazetto, também ganha com o teste.

“O que me surpreendeu é a capacidade de resistência, tenho altos níveis de resistência e coordenação. Nós vamos elaborar um programa de treinamento ainda mais pesado”, avisa o técnico Ysao Yamaguti.

“Vamos ver se eu vou agüentar”, brinca a judoca.

Se o corpo responde bem, a gente logo vê os resultados, e o segredo do sucesso está nas nossas mãos.